Este filme não é gay, eu o vi ontem, gostei dele e fiquei imaginando o quanto podemos usar o filme para analizarmos nossas vidas gays, no filme a garota esta no colegial prestes a entrar na faculdade de Oxford, o que para seu pai é o minimo aceitavel, quando ela conhece um homem mais velho ela percebe que a inglaterra é chata, seus pais são chatos, a vida é chata, com esse homem ela descobrirá um mundo novo, de museus, viajens, night clubes e concertos, mais viver desta forma fará com que ela largue os estudos e uma carreira, então eu pensei quantos de nós são iludidos por uma vida facil, feliz, divertida e burra, sem cultura, sem valor proprio, sem percebermos que toda aquela alegria é ficticia, que quando deitamos na cama é que nos sentimos vazios, lembrem-se são nossas escolhas que fazem quem somos e não importa se a garrafa é feia ou bonita, de ouro ou de barro, o conteúdo é o que será bebido. Assistam. Façam Pipoca.
Inevitavelmente, percebemos tudo isto quando assumimos nossa maturidade; mas que atitude tomar diante desta descoberta se já estamos tão inseridos num contexto niilista? A beleza do filme está em trazer a tona questionamentos tão ínfimos, que apesar de rodearem nosso universo e até nos desafiar, são deixados de lado para não causar um estrago maior ao nosso comodismo...Bjs, Dal (dal67@bol.com.br)
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