
Carta do Deputado Jean Wyllys
Presidente da LIBERTOS Comunicação
Carta do Deputado Jean Wyllys - uma ode ao Estado Laico.

Carta do Deputado Jean Wyllys
Presidente da LIBERTOS Comunicação
Carta do Deputado Jean Wyllys - uma ode ao Estado Laico.
Dois jovens apaixonados estão passando férias numa praia, quando um deles tem a oportunidade de fazer sexo com uma mulher. Otimo curta francês, que ao meu entender mostra que o rapaz pode lidar melhor com sua própria sexualidade após ter a experiência de transar com uma mulher, é legal vermos que depois que ele faz sexo com a garota, ele fica mais em paz consigo mesmo, ou seja é nesta hora que ele vê o que ele realmente quer. Assistam e façam pipoca.
Sascha é um jovem aluno de piano que nutre uma paixão por seu professor. Ele vive com sua família de imigrantes de Montenegro ( ex Iuguslavia ), que vivem num regime familiar bem retrógrado, seu pai é machista, sua mãe pretende realizar seus sonhos fracassados em Sascha, colocando muita pressão no rapaz que vive num completo armário. É um filme bom, com um bom roteiro, só acho que o filme no final se perde um pouco, deixando-nos um pouco confusos quanto aos acontecimentos seguintes após a cena crucial do filme, mais logo ele se recupera, da a impressão que cortaram um pedaço do filme, mas não tira o mérito do filme de forma alguma, o filme é bem sensível e engraçado. Assistam e façam pipoca.
Muito. Muito. Muito obrigada.
Eu e meus amigos que estamos acompanhando a resposta dessa campanha estamos emocionados com o que vocês estão nos enviando. Mesmo. E lembro a todos que as fotos enviadas para o e-mail projetoeusougay@gmail.com devem conter a mensagem #EUSOUGAY em alguma parte da foto, com um pedaço de papel, post-it ou mesmo escrito na mão como algumas pessoas já enviaram. E sim, todos podem e devem enviar imagens: héteros, gays, negros, brancos, emos, punks, vizinhos, amigos. Todos vocês, usem e abusem da imaginação para passar essa mensagem:
Tendo isto dito, gostaria apenas de acrescentar mais algumas informações ao projeto:
Este não é um projeto apenas contra a homofobia, é um projeto contra a intolerância, contra o ódio. Não podemos, não devemos e não vamos viver nesse ambiente. Portanto, lá vai:
Eu sou gay, eu sou negro, eu sou nordestino, eu sou criança vulnerável, eu sou mulher vítima de violência doméstica, eu sou gordo, eu sou faminto, eu sou vítima do trânsito, eu não ando armado.
Eu sou aquele que diz basta a essa falta de compaixão e de respeito ao próximo. Eu sou pela paz. Eu sou a favor de um mundo melhor. Este é o movimento que começamos agora. Eu, você, nós brasileiros que acreditamos na força da opinião pública e das redes sociais para combater a intolerância contra a diferença e contra as minorias.
Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Itarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.
Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.
Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.
E me ocorreu que, nessa ideia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.
Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente cheio de raiva.
Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?
Quero então compartilhar essa ideia com todos.
Sejamos gays.
Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY
Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:
1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY
2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com
3) E só
Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.
A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.
Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.
As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.
Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.
Um garoto de 09 anos que ama culinária, vive com sua mãe, que é péssima cozinheira e com seu pai que é extremamente grosso. Com a morte de sua mãe, seu pai casa-se novamente com uma excelente cozinheira, começa então uma batalha na cozinha. Quem esta esperando por um romance gay, não é o caso deste filme, ele fala de amor entre dois homens sim, só que no amor de um filho por seu pai, e do amor que um jovem rapaz pela arte de cozinhar e ele usa esta arte para tentar conquistar o amor do pai e depois duelar com a madrasta por esse amor, é bem sensível este filme, é um filme bonito e bem dirigido, com um roteiro bom. Assistam e façam pipoca.
Uma mulher conhece um cara e gosta dele, com o pretexto de se aproximar mais ainda deste cara, ela marca um encontro entre seu melhor amigo que é gay com o melhor amigo do cara que também é gay, só que eles são extremamente diferentes e é no meio de tanta diferença que este filme se desenrola. Este filme para mim é mais ou menos, não gostei muito, o filme se perde em diálogos que o tornam enfadonho e são desnecessários para o enredo do filme, contudo não é um fracasso total, pois os poucos momentos em que ele é bom, ele é realmente bom, acho que devem assisti-lo, a direção pecou muito, o roteiro até que é promissor, mais alguém se perdeu em algum lugar, alias, continua tentando se achar. não façam pipoca ou façam pouca pipoca.